Naquela noite, deixei o meu fusca 64, muito enxuto por sinal, "dormindo" na calçada do prédio onde morava. Dia seguinte, cedinho, ao sair pro trabalho, não consegui ligá-lo e "encucado" fiz uma vistoria, ficando espantado ao ver que a tampa do motor havia sido arrombada.Perguntado sobre o assunto, o Vigia informou-me que nada havida notado e a única coisa que sabia é que um fusca zero havia sido roubado no prédio da frente.Notei, então, um "cara", sentado no meio-fio, arrancando os cabelos... Era o proprietário do veículo roubado! Aproximei-me e perguntei: - "Pô companheiro, roubaram o seu carro"? Ao que ele, respondeu, : - "P'rá você ver, o carro era o meu instrumento de trabalho, não tinha seguro e não tinha pago nem a primeira prestação. Estou desesperado! Até o "gatilho" que fiz, retirando a "TAMPA DO ROTOR" não adiantou de nada..." Ao voltar, desconfiado, levantei a tampa do motor e, só aí notei, que a única coisa qie me haviam roubado, tinha sido, justamente, a "TAMPA DO ROTOR"!Nunca mais pensei em comprar um carro zero...
Por: Vinicius Tiririca.
Cidadão - Direito ao Trânsito Seguro
Para Dirigir Melhor
O Condutor deverá tentar enxergar o mais longe que puder.
Com isso, ele se dará um tempo maior em se projetar em trânsito, operando os comandos do veículo com mais conforto e praticidade. (Se previne em condições adversas)
As pessoar tem o hábito de dizer que não tem tempo para nada. É que elas não veêm ao longe.
Como escreveu Fernando Pessoa (Alberto Caeiro) em " O Guardador de Rebanhos"
VII
DA MINHA ALDEIA vejo quanto da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura....
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Nas cidades as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Fernando Pessoa.
Com isso, ele se dará um tempo maior em se projetar em trânsito, operando os comandos do veículo com mais conforto e praticidade. (Se previne em condições adversas)
As pessoar tem o hábito de dizer que não tem tempo para nada. É que elas não veêm ao longe.
Como escreveu Fernando Pessoa (Alberto Caeiro) em " O Guardador de Rebanhos"
VII
DA MINHA ALDEIA vejo quanto da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura....
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Nas cidades as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Fernando Pessoa.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
OS GLADIADORES ROMANOS
Segundo a história, os Gladiadores TÚLIUS e VINICIUS, invencíveis nos combates na arena do Coliseu, nas horas de lazer, formavam a primeira e imbatível "dupla de Rock" do Império Romano. Enfim, verdade ou não, os "musicólogos" da Roma Antiga, eram unânimes em afirmar que eles, já naquela época. faziam um "Barulho do Baralho", ensurdecendo os integrantes da corte do Imperador César.O estilo musical, profundamente revolucionário, abrangia o Rock Pesado (aproximadamente 200 quilos), a Música Sertaneja de Raiz (de mandioca), Pontos de Macumba de Exú Caveira e, incrível, até mesmo Cantigas de Roda (como o "Atirei o Pau no Gato").O tempo passou, mas a história ficou...Ponto final!
Por: Vinicius Tiririca Sanches.
Por: Vinicius Tiririca Sanches.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
A SALADA DE FRUTAS
Na Rodovia Niterói/Maricá, com velocidade aproximada de 100 quilômetros horários, ultrapassei um ônibus e na entrada da curva em lombada, deixei o Fusca deslizar, entrei no acostamento e pisei forte no freio...As crianças tinham visto um barracão, tipo rancho, na beira da estrada, vendendo frutas.Apesar das rodas travadas, o piso de terra batida, coberto por fina camada de areia, fez o carro "escorregar" por cerca de 15 metros, até o inevitável: o rancho e bancas derrubados, uma saraivada de frutas no ar e um velho "caboclo" branco de susto, parecendo que iria ter um colapso.Minhas únicas palavras, por incrível que pareça, foram as seguintes: "FRUTAS P'RÁ GAROTADA"!Foi uma festa: sacos e mais sacos dentro do Fusca com laranjas, peras, maçãs, mangas, pinhas, bananas e o "escambau"! Deixei R$ 50,00 e "dei pinote" rapidinho, se não teria que pagar pelo rancho e as bancas. Até hoje, os pais dos colegas de meus filhos, não sabendo da história, agradecem pela quantidade de frutas que eles levaram p"rá casa.Enfim, tudo resultou em salada de frutas para benefício da saúde das crianças...Graças a Deus!
Por: Tiririca Sanches
Por: Tiririca Sanches
terça-feira, 25 de agosto de 2009
O SAMBA NO SALGUEIRO
Sexta à noite, bar da esquina, muita cerveja, alguém comentou: "É a escolha de samba enredo no Salgueiro"!Entramos no "Fusca", partimos p'rá Tijuca, bairro do Rio, e chegamos a Praça Saens Peña, já com a hora adiantada.Perdidos, pedimos orientação a uma "bicha" solitária que alí fazia ponto.- "É fácil, segue naquela rua, dobra à direita no final, sobe a ladeira, entra na rua do Jornaleiro, na encruzilhada faz a contra mão pela rua de baixo, contorna o campo de futebol... "Peraí", alí é perigoso p'rá vocês... Faz o seguinte, "cola" naquele ônibus que vocês chegarão lá"!Assim fizemos, achando tudo aquílo esquisito, ruas escuras, vazias, costeando um morro, sem placas, verdadeiro labirinto, mas era a única saída!!Logo adiante, o maior susto, uma caravana de carros com uns "caras" mal encarados e fortemente armados. Era um "Bonde"! - Aí, "mermão", vão pro samba? - Vamos, sim Senhor!Com um frio na espinha, "colei" definitivamente no ônibus, já arrependido daquela "noitada" e com saudades de Niterói!Depois de muito tempo, o ônibus parou na entrada de um galpão e alguns seguranças, também armados, perguntaram: - Vão p'rá onde? - Vamos p'rá Escola de Samba! - Pô, "cara" isso aquí é a "garagem dos ônibus"!Deu "um branco"... Até hoje nem sei como saímos de là...Uma coisa tenho certeza: "ESCOLA DE SAMBA, NUNCA MAIS"!
Por: Tiririca Sanches
Por: Tiririca Sanches
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
O TROCA TROCA !
Um "Fusca" dava sinal, insistentemente, na Ponte Rio-Niterói.O motorista, muito bonzinho, parou e deu o aviso: "seu carro vai ser bloqueado no final da Ponte, pois o dinheiro que você deixou na cabine foi inferior ao valor do pedágio"!Sem a Carteira de Motorista ou qualquer outro documentos, não tive saída, "enchi o saco" para trocarmos de veículo, alegando que seria preso, além do reboque... Enfim, uma "merda geral".Aproveitei o medo do cara, achando que eu era "maluco ou ladrão" e ganhei no grito!Após o "troca-troca", ele partiu com o meu "Fusca" e eu, bem distante, o segui.Ao passar, bem devagar, pude ver o Policial, nervoso, com a arma na mão, dando uma tremenda bronca e exigindo o pagamento da diferença do pedágio.Ao final, bem adiante, desfizemos a "troca" e o "cara", ainda com medo e apavorado, gaguejando, "picou a mula"!Eu, rindo, pensei... Esse Tiririca um dia vai "dançar"!
Por: Vinicíus Malvadeza Durão
Por: Vinicíus Malvadeza Durão
A VACA FOI PRO BREJO!
Cansado de puxar a vaca, amarrei a corda no para-choque traseiro do "Fusca" e comecei a dirigir bem devagar.Lá adiante, esquecí da vaca e acelerei.Um carro emparelhou com o "Fusca" e seu Motorista gritou: "Pô cara, a vaca está com um metro de língua p'rá fora"!Respondi: "liga não, ela está sinalizando que vai ultrapassar"!
Por: Vinícius Malvadeza Durão
Por: Vinícius Malvadeza Durão
APROVADO COM LOUVOR
Após anos dirigindo sem a Carta de Motorista, já tarimbado, era o segundo exame de direção que fazia.Entrei no "Fusca", onde já estava o Examinador e, de imediato, antes mesmo de colocar às mãos no volante, ajeitei o meu banco na posição ideal.O Examinador foi taxativo: "pode sair, da maneira que ajeitou o banco, você já está aprovado"!Continuo até hoje, não entendendo!
Por: Vinicius Malvadeza Durão.
Por: Vinicius Malvadeza Durão.
A PROVA DE MOTORISTA
Era a primeira prova de direção que fazia para conseguir a Carteira de Motorista.Já dentro do "Fusca", muito nervoso e suando frio, recebí a orientação inicial do Examinador: "ligue o carro e saia bem devagar"!Procurando seguir à risca as ordens do Examinador, liguei o motor, abri a porta do Motorista e, em câmara lenta, quase parando, sai do carro o mais devagar que pude...Fui reprovado na hora... Áté hoje, não entendi...
Por: Vinícius Malvadeza Durão.
Por: Vinícius Malvadeza Durão.
O FEBRE!
Ao comprar meu primeiro "Fusca" zero, apressadinho, aceitei o que me foi apresentado, fechei negócio e dei "linha na pipa".Após um mês, sentindo-me seguro na direção, arrisquei atravessar a Ponte e dar um passeio no complicado movimento de carros do Rio de Janeiro.Sucesso absoluto em meu desempenho no trânsito, mas o que me impressionou mais ainda, deixando-me até empolgado,"" foi o número de mulheres que me sinalizavam, "dando mole"!Sentia-me como um verdadeiro "gato" paquerado pelas mulheres..."Animadinho", escolhi uma "morenaça", parei o "Fusca", abri a porta do carona e fiquei espantado quando ela acomodou-se no banco traseiro.Ainda abobalhado com aquela situação, a ouvi perguntar: "Ué, o seu carro não tem taxímetro?"Putzgrila, havia comprado um "Fusca" amarelo, cor dos táxis do Rio de Janeiro!Foi apelidadado de "FEBRE AMARELA'...
Por: Vinícius Malvadeza Durão.
Por: Vinícius Malvadeza Durão.
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