Sexta à noite, bar da esquina, muita cerveja, alguém comentou: "É a escolha de samba enredo no Salgueiro"!Entramos no "Fusca", partimos p'rá Tijuca, bairro do Rio, e chegamos a Praça Saens Peña, já com a hora adiantada.Perdidos, pedimos orientação a uma "bicha" solitária que alí fazia ponto.- "É fácil, segue naquela rua, dobra à direita no final, sobe a ladeira, entra na rua do Jornaleiro, na encruzilhada faz a contra mão pela rua de baixo, contorna o campo de futebol... "Peraí", alí é perigoso p'rá vocês... Faz o seguinte, "cola" naquele ônibus que vocês chegarão lá"!Assim fizemos, achando tudo aquílo esquisito, ruas escuras, vazias, costeando um morro, sem placas, verdadeiro labirinto, mas era a única saída!!Logo adiante, o maior susto, uma caravana de carros com uns "caras" mal encarados e fortemente armados. Era um "Bonde"! - Aí, "mermão", vão pro samba? - Vamos, sim Senhor!Com um frio na espinha, "colei" definitivamente no ônibus, já arrependido daquela "noitada" e com saudades de Niterói!Depois de muito tempo, o ônibus parou na entrada de um galpão e alguns seguranças, também armados, perguntaram: - Vão p'rá onde? - Vamos p'rá Escola de Samba! - Pô, "cara" isso aquí é a "garagem dos ônibus"!Deu "um branco"... Até hoje nem sei como saímos de là...Uma coisa tenho certeza: "ESCOLA DE SAMBA, NUNCA MAIS"!
Por: Tiririca Sanches
Cidadão - Direito ao Trânsito Seguro
Para Dirigir Melhor
O Condutor deverá tentar enxergar o mais longe que puder.
Com isso, ele se dará um tempo maior em se projetar em trânsito, operando os comandos do veículo com mais conforto e praticidade. (Se previne em condições adversas)
As pessoar tem o hábito de dizer que não tem tempo para nada. É que elas não veêm ao longe.
Como escreveu Fernando Pessoa (Alberto Caeiro) em " O Guardador de Rebanhos"
VII
DA MINHA ALDEIA vejo quanto da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura....
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Nas cidades as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Fernando Pessoa.
Com isso, ele se dará um tempo maior em se projetar em trânsito, operando os comandos do veículo com mais conforto e praticidade. (Se previne em condições adversas)
As pessoar tem o hábito de dizer que não tem tempo para nada. É que elas não veêm ao longe.
Como escreveu Fernando Pessoa (Alberto Caeiro) em " O Guardador de Rebanhos"
VII
DA MINHA ALDEIA vejo quanto da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura....
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Nas cidades as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
Fernando Pessoa.
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